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terça-feira, 5 de maio de 2020

JULGAR OS OUTROS: UM HÁBITO COMUM EM PESSOAS FRUSTRADAS!

 As pessoas, independentemente de sua religião, condição social ou origem, anseiam que a justiça seja aplicada na sociedade.

Falar de justiça envolve o tratamento de muitos problemas, mas neste artigo vamos nos concentrar na sensação psicológica de julgar e ser julgado na vida diária.

Poderíamos dizer que algumas pessoas não julgam as situações de forma oportuna e isolada, mas assumem o papel de juiz para pequenos eventos da existência dos outros, sem que tenham sido solicitadas.

Obviamente, isto é um erro, porque nem mesmo um juiz deve ir além do estágio atribuído a desempenhar a sua função.

Por que a sociedade está cheia de falsos juízes? Por que assumem seus juízos de valor como válidos para todos? Como chegaram a esse ponto?

“Odeio os juízos que só esmagam e não transformam” – Elias Canetti 

Será interessante ver algumas características compartilhadas por esses juízes sem martelo e longas perucas brancas; mas que às vezes executam as sentenças mais nocivas e tóxicas para todos aqueles ao seu redor.
As pessoas que julgam os outros:
Muitas vezes detestam grande parte de suas vidas, por isso tentam, tanto quanto possível, envenenar os outros.
Não estão satisfeitas com o que fazem e ficam mal ao ver alguém satisfeito.
Não são fáceis de detectar, porque não são pessoas frias, e, em geral, não têm sentimentos ruins. Mas são extremamente frustradas, e frustração leva à agressão, que se manifesta de maneiras muito diferentes.
São assombradas pelas escolhas que fizeram. Mantêm uma relação de conflito psíquico com estes acontecimentos de sua vida.
Querem justificar a trajetória de sua vida desmascarando a vida dos outros. Às vezes, utilizam a famosa declaração: “Não sou tão ruim, olhe para tal pessoa”.
Sem dúvida, falam sobre pessoas, e não ideias.
Opinam sobre os outros não a partir de um prisma global que pode compreender os sucessos e fracassos cometidos por essa pessoa. Elas julgam com base em heurísticas que as ancoram no reducionismo, simplicidade e subjetividade.
Possuem valores que não são usados ​​para acalmarem a si e seu ambiente; mas para julgarem os outros continuamente.
Elas não têm acesso a passatempos e atividades que acham interessantes.
São pouco autocríticas com o que fazem. Não gostam de serem julgadas em uma tarefa que envolve demonstração de desempenho. Se irritam facilmente.
Os sucessos dos outros se devem a causas externas, instáveis ​​e específicas, e os seus sucessos se devem a causas internas, estáveis e não específicas. Ou seja, o seu sucesso é justificado, o do outro é geralmente resultado do acaso.
Pensam que se as pessoas ao seu redor estiverem presas em julgamentos de outros, não pensarão em seu próprio desempenho.
Não tendem a expressar opiniões na presença de muitas pessoas. Não acham essa prática interessante, porque pode lhes deixar em evidência.
Suas críticas refletem, na maioria dos casos, o desejo de experimentar o que a vida os negou ou o que não conseguiram alcançar.
Não se preocupam em melhorar. Acreditam que a melhor maneira de se destacarem é apagando o brilho dos outros.
Seus julgamentos pode ser desde leve e privado à público e perigoso.

Você deve ignorar essas pessoas e nunca entregar-lhes o poder que pode prejudicar a sua reputação pessoal ou profissional com um grande número de amigos, familiares ou qualquer outro círculo de convivência.

Ante à essas pessoas apenas a ignorância é uma arma, embora devamos estar alerta e preparados para não excedermos os limites de nossa privacidade para um nível mais que condenável.

“Há velas que iluminam tudo, exceto seu próprio candelabro” – Friedrich Hebbel 

-Fonte do texto: La mente es maravillosa - Fonte da imagem: google/internet