Quanta gente sofre sem necessidade!
Sabe qual o maior problema do pobre de mim?
Quando você diz: – Sou coitado. Eu não tenho poder, eu não tenho jeito, eu não tenho, eu não tenho… Você fecha interiormente as portas dos recursos que estão no inconsciente e que deveriam emergir nesse momento.
Em vez de dar força e trazer para fora o poder, a criação, a cura, a solução, você acaba fechando e ficando naquela posição miserável, dando cada vez mais passagem para aquilo que o está atormentando, que está lhe fazendo mal.
A gente tem que parar com esse vício!
Você já viu alguém com pobre de mim resolver algum problema, sair de uma situação feia para outra melhor?
Eu nunca ví. Mas há gente se acha no direito de dizer: – Ah, porque coitado de mim, só eu faço tudo, só eu sou assim… Cai no pobre demim, que é a mesma coisa que o desespero. Tem gente que gosta de ficar desesperada. Qualquer coisa faz escândalo.
Há pessoas que agem sem pensar e sem observar a vida. Estão errando e estão fechando os olhos. E, quando se vêem num beco sem saida, fazem escândalo com se isso fosse consertar a vida delas.
Mas como a vida é eterna, matando-se ou não, tudo continua, até para pior.
Por que você não vira uma pessoa inteligente de uma hora para a outra?
Use sua inteligência que Deus lhe deu.
Diga: – Que desespero que nada! Nada merece tanta atenção assim.
Nada merece estragar as coisas da minha vida. Se uma coisa não está bem, o resto pode estar.
Eu não sou o coitado. Sou uma fonte de poder e de conhecimento.
Tudo dá muito certo na minha vida. Tudo está a meu favor. Está tudo bom – eu grito.
Aí vai ficando bom mesmo, porque a gente puxa as forças positivas.
Luiz Gasparretto, texto do livro “Um dedinho de prosa”.
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